Tédio crônico e a festa.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Em mim, o tédio é crônico. Não mais crônico que a preguiça, mas igualmente crônico. O fato é que em geral o mundo não me diverte.

Não me interesso por multidões, não suporto "baladas", passo longe de música rítmica e alta. Alguns dizem que a vida é uma festa. Eu digo, é uma festa chata e muito mal freqüentada.

Existem alguns parcos momentos de tédio abrandado. Eventualmente esbarro em alguma fulana levemente interessante e as coisas ficam mais suportáveis. No entanto são só raros momentos.

Muito maior é a freqüência com que esbarro com essas outras fulanas, essas que muitas vezes vem em uma embalagem promissora, mas vazia. Eu as vejo, sempre, faceiras e insinuantes. Desfilando com suas bundas perfeitas, seus seios firmes, seu cabelo liso e sua cabeça vazia. Deus, como elas me dão sono. Porém, são elas que garantem a sobrevivência da espécie já que a grande maioria dos homens perde tempo deixando o pau ereto para que elas usem. Deus, como isso me da nojo.

Algumas, particularmente gostosas, prometem mais que o normal. Já me deixei levar por essas, só pra satisfazer os desejos cegos do instinto. Deus, que perda de tempo. você tem que lidar com um ego maior que todo o planeta e mais alguns, agüentar horas de um jantarzinho regado a futilidade e imbecilidade para, só então, chegar aos finalmente.

Aos finalmente eu disse? Oras, melhor que fosse aos mais incrivelmente chatos finalmentes de toda sua vida. Segue-se uma seqüência de "não põe a boca ai+não ponho a boca ai+mete mais devagar". elas não gemem e não se preocupam com as preliminares. Não ficam por cima, só fazem de luz apagada e transformam o cabelo em um templo sagrado que nunca, jamais, deve ser tocado. Deus, isso é sexo mesmo? Aonde esta aquela promessa toda?

Mas estou generalizando, não são todas as mulheres estupidamente bonitas que são assim, só 99% delas. Em algum lugar sempre irá haver aquela mulher linda, boa de cama e com um cérebro que, por si só, já te deixa de pau duro. São raras, mas existem, e quando encontramos uma a festa da vida fica realmente interessante.

Sexo anal

domingo, 2 de dezembro de 2007

Resolvi esperar por ele vestida com um espartilho preto de renda francesa e um desabillé de tule por cima. Assim que ele tocou eu abri a porta e fomos nos beijando até a cama.
O vinho tinha me deixado um pouco tonta, o suficiente para ficar completamente desinibida e oferecer o que ele nunca tinha pedido antes:
_Quer comer meu cu?
Não sei bem o que ele pensou. Mas você já viu algum homem dizer que não?